quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dar não é fazer amor

"Dar não é fazer amor.

Dar é dar.

Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.

Mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...

Te chama de nomes que eu não escreveria.

Não te vira com delicadeza...

Não sente vergonha de ritmos animais.

Dar é bom.

Melhor do que dar,

só dar por dar.

Dar sem querer casar....

Sem querer apresentar pra mãe...

Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...

Te amolece o gingado e te molha o instinto...

Dar porque a vida é estressante e dar relaxa....

Dar porque se você não der para ele hoje,

vai dar amanhã,

ou depois de amanhã...

Dar sem esperar ouvir promessas,

sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro...

Dar é bom, na hora.

Durante um mês.

Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio..

Dar é não ganhar.

É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.

É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.

É não ter companhia garantida para viajar.

É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.

Dar é não querer dormir encaixadinho...

É não ter alguém para ouvir seus dengos...

Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.

Esse sim é o maior tesão.

Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.

Experimente ser amado...``

(Luiz Fernando Veríssimo)

domingo, 22 de novembro de 2009

SÍNDROME DE TURNER



É uma monossomia na qual os indivíduos afetados exibem sexo feminino mas geralmente não possuem cromatina sexual. O exame de seu cariótipo revela comumente 45 cromossomos, sendo que do par dos sexuais há apenas um X; dizemos que esses indivíduos são XO (xis-zero), sendo seu cariótipo representado por 45,X.
Muitas dessas concepções terminam em aborto; é provável que 97% desses conceptos sejam eliminados chegando a termo apenas 3%, de modo que essa monossomia constitui uma das causas mais comuns de morte Intra-uterina. Por isso é uma anomalia cromossômica rara, atingindo apenas uma dentre três mil mulheres normais.
Trata-se, fundamentalmente, de mulheres com disgenes!a gonadal, isto é, cujos ovários são atrofiados e desprovidos de folículos; portanto, essas mulheres não procriam, exceto em poucos casos relatados de Turner férteis, em cujos ovários certamente há alguns folículos.
Devido a deficiência de estrógenos elas não desenvolvem as características sexuais secundárias ao atingir a puberdade, sendo, portanto, identificadas facilmente pela falta desses caracteres; assim, por exemplo, elas não menstruam (isto é, têm amenorréia primária).
Quando adultas apresentam geralmente baixa estatura, não mais que 150 cm; infantilismo genital – clitóris pequeno, grandes lábios despigmentados, escassez de pêlos pubianos –; pelve andróide, isto é, masculinizada; pele frouxa devido à escassez de tecidos subcutâneos, o que lhe dá aparência senil; unhas estreitas; tórax largo e em forma de barril; alterações cardíacas e ósseas. No recém-nascido freqüentemente há edemas nas mãos e nos pés, o que leva a suspeitar da anomalia.
As primeiras observações realizadas com indivíduos severamente afetados associavam a síndrome de Turner algum grau de deficiência mental. Posteriormente ficou evidente que estas pacientes têm um desenvolvimento cognitivo alterado apenas qualitativamente, pois elas possuem uma inteligência verbal superior à das mulheres normais, compensando, assim, as suas deficiências quanto a percepção forma-espaço.
Disto resulta que o nível intelectual global das Turner é igual ou, mesmo, levemente superior ao da população feminina normal.
Por outro lado, não exibem desvios de personalidade, o que significa, inclusive, que sua identificação psicossexual não é afetada.
Em decorrência da disgenesia ovariana, a única fonte de estrógenos para essas pessoas são as supra-renais; como a taxa desses hormônios é baixa, as pacientes devem receber aplicações de estrógenos para estimular o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e o aparecimento da menstruação. Usualmente esse tratamento tem início aos 16 anos para evitar que os estrógenos aplicados retardem ainda mais o crescimento.
Sumário para Síndrome de Turner
• incidência: aproximadamente 1 caso em 3.000 nascimentos
• terapia: hormonal, visando induzir a menstruação e o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
• cariótipos: 45,X
46,XX / 45,X
46,X iXq
46,XXp –
Observação: os três últimos casos apresentam cromatina sexual; para uma explicação mais ampla, veja adiante os itens Deficiência em Cromossomo X e Mosaicismo.


Por: Fabrício Fernandes Pinheiro

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mulheres Inteligentes

Em sua maioria, as mulheres inteligentes se tornam inteligentes da maneira difícil, isto é, através de experiências pessoais que deixam cicatrizes — recordações dolorosas de noites de insônia, lágrimas, incertezas, raiva, insegurança e ansiedade. Elas aprendem sobre a vida, sobre o amor e sobre relacionamentos, mas pagam um preço alto por essa sabedoria.

Existe uma maneira mais fácil para uma mulher se tornar inteligente – uma maneira mais fácil de aprender a ser sábia o lidar com os relacionamentos e não precisar passar por experiências traumáticas que muitas vezes acompanham a aquisição desse conhecimento. Como? Simplesmente ouvindo e assimilando as experiências de outras mulheres. Sabedoria sem sofrimento, compreensão sem angústia, descobertas sem melodrama. As mulheres mais inteligentes sabem que não precisam sofrer para se tornarem inteligentes. Uma mulher inteligente sabe que o seu bem mais valioso é a consciência de si mesma.
Se uma mulher quiser se tornar inteligente, ela precisa compreender o que isso significa. Vejamos, por exemplo, o caso da Debra. Embora seja inteligente, culta, criativa, espirituosa e organizada, ela não ainda sabe como conduzir a sua vida pessoal. Na realidade, ela seria a primeira a dizer que, quando inicia um relacionamento, é grande a chance de deixar a cabeça na porta de entrada. Debra diz que no decorrer da vida foram inúmeras vezes em que perdeu de vista o seu eu e as suas metas.
Assim como muitas outras mulheres, ela aprendeu que: uma mulher pode ser brilhante mas não saber se proteger seus relacionamentos; uma mulher pode ser muito bem-sucedida em sua carreira e mesmo assim sentir-se atraída pelas qualidades erradas de homem; apesar de ser muito talentosa, uma mulher pode não ser emocionalmente inteligente. Por que isso acontece? Porque saber lidar com a vida, com o amor e com os relacionamentos é muito diferente de ser um gênio em física nuclear.
Então quais são as qualidades básicas que tornam uma mulher realmente inteligente e lhe dão as melhores oportunidades de ser pessoal e emocionalmente feliz?
Uma mulher inteligente sabe que ser inteligente significa:
- Manter-se racional.
- Deixar sua inteligência controlar suas emoções, e não o inverso.
- Confiar mais em seus valores do que em seus hormônios.
- Escolher relacionamentos que a façam feliz e permitam que ela cresça.
- Procurar e acolher pessoas otimistas e encorajadoras.
- Manter distância de relacionamentos que significam p-r -o-b-l-e-m-a.
- Afastar-se de pessoas que tentam controlá-la ou a façam sofrer.
Em um relacionamento, uma mulher inteligente sabe que precisa envolver uma visão realista daquilo:
...que deve dar a um parceiro.
...que pode esperar de um parceiro.
E, mais importante do que tudo, uma mulher inteligente jamais se esquece de que ela é uma pessoa especial, com ou sem um homem em sua vida.
As mulheres inteligentes sabem que:
- Experiência é o que você obtém... Quando não tem o que quer.
As mulheres inteligentes sabem qual é a diferença entre:
... sedutor e confiável.
... caráter e carisma.
... boas roupas e bons princípios.
... uma pessoa legal e um narcisista.
FONTE: O que toda mulher inteligente deve saber. Por Steven Carter & Julia Sokol.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mulheres que amam de menos

"Eu quero dar meu depoimento. Creio ter um problema. Se mulheres que amam demais são aquelas que sufocam seus parceiros, que não confiam neles, que investigam cada passo que eles dão e que não conseguem pensar em mais nada a não ser em fantasiosas traições, então eu preciso admitir: sou uma mulher que ama de menos.Eu nunca abri a caixa de mensagens do celular do meu marido.
Eu nunca abri um papel que estivesse em sua carteira.
Eu nunca fico irritada se uma colega de trabalho telefona pra ele.
Eu não escuto a conversa dele na extensão.
Eu não controlo o tanque de gasolina do carro dele para saber se ele andou muito ou pouco.
Eu não me importo quando ele acha outra mulher bonita, desde que ela seja realmente bonita. Se não for, é porque ele tem mau gosto
Eu não me sinto insegura se ele não me faz declarações de amor a toda hora.
Eu não azucrino a vida dele.
Segundo o que tenho visto por aí, meu diagnóstico é lamentável: eu o amo pouco. Será?
Obsessão e descontrole são doenças sérias e merecem respeito e tratamento, mas batizar isso de "amar demais" é uma romantização e um desserviço às mulheres e aos homens. Fica implícito que amar tem medida, que amar tem limite, quando na verdade amar nunca é demais. O que existe são mulheres e homens que têm baixa auto-estima, que tem níveis exagerados de insegurança e que não sabem a diferença entre amor e possessão. E tem aqueles que são apenas ciumentos e desconfiados, tornando-se chatos demais.
Mas se todo mundo concorda que uma patologia pode ser batizada de "amor demais", então eu vou fundar As Mulheres que Amam De Menos, porque, pelo visto, quem é calma, quem não invade a privacidade do outro e quem confia na pessoa que escolheu pra viver também está doente."
(Martha Medeiros)